domingo, 5 de abril de 2009

Plasticidade Cerebral na Adultez

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Plasticidade Cerebral na Idade Adulta e do Idoso

Contrariamente à afirmação que alguma vez foi popular do que o cérebro perde 100 000 neurônios por dia (ou mais se for acompanhado por fumar e beber), novas tecnologias têm mostrado que não existe uma dependência entre idade e a contagem do número total de neurônios em cada área do córtex cerebral (Terry, DeTeresa e Hansen, 1987). A dependência da idade só se aplica ao número de "grandes" neurônios do córtex cerebral. O declínio destes neurônios grandes com a conseqüência do aumento do número de neurônios pequenos faz que o número total continue sendo a mesma.

Há alguma diminuição nos circuitos neuronais quando os neurônios se fazem mais pequenos, por tanto, o número de sinapses se reduzem. Embora reduzida conectividade corresponda com uma redução da plasticidade, isso não implica uma redução da capacidade cognitiva. Pelo contrário, resulta que a aquisição de novas perícias com a poda de algumas ligações, reforçando outras. Então, as pessoas continuam a aprendizagem ao longo da vida.

Os adultos mais velhos aprendem da mesma forma que os jovens? Há indícios consideráveis mostram que os idosos apresentam menor especificidade ou diferenciação no recrutamento no neural do cérebro durante o desempenho de uma série de tarefas cognitivas (Park e colaboradores, 2001).

Um estudo da ativação pela Tomografia por Emissão de Positrones (PET) foi realizado. Durante as tarefas de fluência de palavras, entre os indivíduos jovens, lóbulo esquerdo anterior temporal e o lóbulo frontal foram ativados durante a recuperação de nomes próprios. Durante a recuperação de nomes animados e inanimados, e a afluência de sílabas, o lóbulo esquerdo ínfero-posterior temporal e frontal inferior esquerdo (ou seja, a área de Broca, veja a Figura 2.3) foram ativados. Em contrapartida, as áreas ativadas entre os idosos que foram encontradas eram geralmente mais pequenas ou inativas, embora algumas áreas que não eram ativos entre os jovens, se ativam entre os indivíduos idosos (Tatsumi, 2001).

É prematuro fazer conclusões na base destes achados, necessita-se de mais investigação. Uma interpretação desses padrões de ativação é que outras áreas cerebrais são levadas para jogar entre os adultos mais velhos, em um esforço para compensar a recuperação deficiente das palavras. Alternativamente e em favor da vitalidade do envelhecimento cerebral, fluência ou experiência com uma tarefa necessariamente reduz níveis de atividade, para que com maior eficiência de transformação, estas tarefas podem também ser ativadas para áreas diferentes do cérebro para o processamento.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 49

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