segunda-feira, 20 de abril de 2009

Dormir e Aprender


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Dormir e Aprender

Abordagens envolvendo imagens funcionais humanas (a gravação de atividade a partir das grandes redes neuronais) e genéticas ou de manipulação farmacológica do cérebro têm convergido para apoiar a noção de que as fases do sono (ondas lentas do sono e o sono REM) funcionam em concerto para reprocessar vestígios da memória recente e consolidar memória, e isto através de diversas espécies e diferentes tarefas aprendizagem (Stickgold, 2003).

Considerando que o sono REM parece beneficiar, sobretudo, a consolidação das habilidades da memória, as ondas lentas do sono aumentam em particular a consolidação das memórias declarativas explícitas, dependentes do hipocampo. Numerosos estudos da privação do sono apóiam a idéia de que o sono contribui para a estabilização da memória adquirida.

Evidência de experimentos em animais e seres humanos apóia o conceito "fora do oficialmente aceitado" que o reprocessamento de recentes experiências durante o sono é o que causa a consolidação da memória (Ji e Wilson, 2007; Rasch e colaboradores, 2007), e análise do sistema tálamo-cortical estabelece a reciprocidade própria da observação de que o sono é um processo plástico afetado pela experiência (Miyamoto e Hensch, 2003).

Uma hipótese é que o sono tem um papel fundamental na plasticidade neural, ou seja, na manutenção adequada através de conexões entre neurônios reforçando ligações significativas entre as sinapses e eliminando acidentalmente algumas. Foi proposto que todo o córtex experimenta plasticidade neural durante o sono, como nas "atualizações" das experiências do mundo, especialmente os acontecimentos do dia anterior (Kavanau, 1997).

"Understanding the Brain", The Birth of a Learning Science, 2007, page 74

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