sexta-feira, 27 de março de 2009

Mudanças Cerebrais Durante a Adolescência

Español
English
Mudanças Cerebrais Durante a Adolescência

Existem várias partes do cérebro que sofrem mudanças durante a adolescência:
  • Em primeiro lugar, o núcleo estriado ventral direito, que regula a recompensa motivadora de comportamento, enfrenta certas mudanças. Estas diferenças podem orientar o cérebro adolescente para se ligar com comportamentos de risco e alta recompensa.
  • Em segundo lugar, o corpo caloso desenvolve antes e durante a puberdade.
  • Terceiro, Mudanças na glândula pineal, que produz o hormônio melatonina, crítica para levar o corpo a dormir (é entendido como a chave para secretar hormônio melatonina). O pico deste hormônio se produz muito mais tarde no ciclo diário (de 24 horas) durante a adolescência do que em crianças ou adultos (Isso produz que os adolescentes sintam sono cedo y durmam tarde demais).
  • Em quarto lugar, o cerebelo, que regula postura, circulação e equilíbrio, continua crescendo durante a adolescência tardia. O cerebelo também influencia outras partes do cérebro responsáveis por ações motoras e está envolvida em funções cognitivas, incluindo a língua.
  • Por último, o córtex pré-frontal, que é responsável por importantes funções executivas de alto nível, incluindo cognição, é a última parte do cérebro a ser podadas. Esta área cresce durante o período de pré-adolescente e, em seguida, encolhe como conexões neurais são podadas durante a adolescência. Estudos recentes têm sugerido que a forma como o córtex pré-frontal é desenvolvido durante a adolescência pode afetar regulamento emocional.
"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 46

terça-feira, 24 de março de 2009

Cérebro Adolescente em Construção


Español
English
Cérebro Adolescente em Processo de Construção

Antes que a tecnologia de diagnóstico por imagens estivera disponível, houve uma grande convicção entre os cientistas, incluindo psicólogos, que o cérebro já havia completado seu desenvolvimento à idade de 12 anos. Uma razão para essa crença é o fato que o tamanho do cérebro cresce muito pouco durante os anos da infância. Pela idade de 6 anos, o cérebro já chegou ao 90-95% do tamanho adulto. Apesar do tamanho, o cérebro adolescente pode ser mais bem entendido como em "Processo de Construção".

As imagens cerebrais revelaram que tanto o volume, assim como a mielinização continua através da adolescência e a idade adulta precoce (ou seja, entre 20 e 30 anos).

Estudos das imagens cerebrais de adolescentes conduzidas por Jay Geidd do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos têm mostrado que o cérebro adolescente demora em madurar; tanto a matéria cinza como a branca estão sujeitas a importantes mudanças estruturais, mesmo anos após da puberdade (Giedd e colaboradores, 1999; Giedd, 2004).

Os estudos de Giedd têm revelado uma segunda onda de proliferação neuronal e redução dos circuitos neurais que ocorrem após da infância; e que a parte crítica final desta segunda onda afeta algumas das mais elevadas funções mentais, isto acontece geralmente no final da adolescência. Este enfraquecimento neural e mielinização alteram o número de sinapses entre os neurônios (Wallis e colaboradores, 2004; Giedd e colaboradores, 1999; Giedd, 2004).

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 45

segunda-feira, 23 de março de 2009

Períodos Sensíveis da Língua

Español
English
Períodos Sensíveis na Aquisição da Linguagem

Neville (OECD, 2000) tem anotado que a aquisição de uma segunda língua envolve tanto a compreensão quanto a produção adequadas; competências identificadas pelos peritos como processos diferentes.

Dois aspectos que têm que ver com a compreensão são: O processamento da gramática e da semântica - Elas operam através de diferentes sistemas neurais no cérebro. O processo da gramática está nas regiões frontais do hemisfério esquerdo; em tanto que, O processo semântico (por exemplo: o aprendizado de novo vocabulário) ativa regiões posteriores laterais de ambos hemisférios. Depois que a gramática foi aprendida, a área mais ativa do cérebro no processo de aprendizagem está relacionado com a semântica.

Em vez do que processamento gramatical aconteça somente no hemisfério esquerdo, os aprendizes atrasados duma linguagem processam a mesma informação em ambos hemisférios. Isto sugere que a exposição tardia a uma língua, conduz ao cérebro rumo a usar uma estratégia diferente de processamento gramatical. Estudos confirmatórios adicionalmente mostram que indivíduos com ativação bilateral do cérebro se apresentam maiores dificuldades na utilização correta da gramática - a ativação bilateral implica uma maior dificuldade na aprendizagem. Desta forma quanto mais cedo é exposta uma criança à gramática duma língua estrangeira, mais fácil e rapidamente se vai ha realizar a aprendizagem.

Aprender a semântica, contudo continua ao longo da vida toda e não é afetada pela idade.

Outro exemplo de um período sensível é durante a aquisição dos sons (fonemas) das diferentes línguas. Estudos mostram que as crianças durante os primeiros meses de vida são capazes de discriminar entre os diferentes sons vogais e consoantes que são semelhantes, tanto para as línguas nativas como para as línguas estrangeiras. Os recém-nascidos podem aprender a discriminar sons de difíceis contrastes em um par de horas, mesmo quando eles dormem; contrariamente à opinião de que o sono é um estado sedentário onde a atenção e a capacidade de aprendizagem é reduzida ou ausente (Cheour e colaboradores 2002a).

Não obstante; durante o primeiro ano de vida, esta capacidade de reconhecer os sons das línguas não-nativas é decrescente, assim como, aumenta a sensibilidade para os sons da língua materna. Esta diminuição na percepção da linguagem forânea que ocorre durante o primeiro ano de vida apresenta uma maior diminuição entre 8 e 10 meses (Werker, 2002; Kuhl, 1979). Esta alteração melhora a eficiência da função cerebral para se adaptar a seu ambiente natural.

Deve notar-se que expor as crianças às línguas estrangeiras só através de discos compactos (CD), com objetivo de manter à sensibilidade aos sons das línguas estrangeiras não é suficiente.

A aquisição dos sons fora da língua materna é sempre possível depois deste período sensível. Cheour e colaboradores (2002b) demonstraram que entre 3 e 6 anos as crianças podem aprender a distinguir sons de línguas estrangeiras, quando são expostos a um ambiente natural por dois meses, sem nenhum treino especial. McCandliss sugeriu que, com um breve treinamento, os nativos japoneses adultos podem aprender a distinguir entre os sons r e l.

Ainda assim, o aspecto mais importante é a capacidade de se comunicar, que não implica necessariamente uma distinção exata dos sons emitidos; isto deixa aberta a questão de que se é necessário investir tempo na formação para distinguir pontualmente os sons de uma língua estrangeira, sempre se deve considerar o nível de precisão que é necessária em situações diferentes.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, pages 44-45

quarta-feira, 18 de março de 2009

Só Até os 3 Anos?


Español
English
Plasticidade Cerebral na Infância 2
Só Até os 3 Anos?

As Questões que preocupam à área da educação são: Como podemos construir um melhor apoio para ajudar as capacidades existentes? Existe um momento ótimo para este tipo de ensino, e se há algum modo preferente de aprendizado?

Desde há longo tempo tem sido uma crença generalizada entre os não-especialistas, que desde o nascimento até os 3 anos de idade, as crianças estão mais receptivas à aprendizagem (Bruer, 1999). Com base nesta perspectiva, Se as crianças não tenham sido expostas a uma extensa gama estimulação precoce, elas não são capazes de recuperar os benefícios do estímulo a tenra idade, mais tarde em sua vida.

Contudo, incluindo as competências em que existem períodos sensíveis, a capacidade de aprender não é perdida após que este período passa. Enquanto, não há provas científicas de que o excesso de estímulo em uma criança normal e saudável tenha algum efeito benéfico, há indícios de que este excesso de estimulação pode ser um desperdício de tempo (Sebastian, 2004).

As conclusões sobre o que estes argumentos, estão baseados em uma função muito básica como é a visão. Esta não é uma extrapolação apropriada para a aprendizagem de habilidades cognitivas. Para uma melhor compreensão e entendimento de como afeta a experiência inicial o desenvolvimento posterior, deve-se realizar um estudo maior e mais amplo.

Os períodos sensíveis, de fato, nunca têm existido, em determinadas áreas de aprendizagem tal como aquisição da linguagem.
"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 44

Plasticidade Cerebral na Infância 1

Español
English
Plasticidade Cerebral na Infância (1)

A direção na qual um homem inicia sua educação pode determinar sua vida futura.Platão

O atendimento e a educação infantil têm atraído enorme atenção ao longo da última década. Isso tem empuxado parcialmente os pesquisadores rumo a importância da qualidade das primeiras experiências sobre as crianças e sua influência na aprendizagem acadêmica de curto prazo, no desenvolvimento social e emocional; também como o êxito duradouro de sua aprendizagem no sistema escolar e mais tarde em sua vida.

O acesso eqüitativo à educação pré-escolar de qualidade e os cuidados infantis têm sido reconhecidos como importantes bases sobre os quais se assentam as organizações envolvidas pela aprendizagem duradoura para todas as crianças; e o apoio para uma educação geral que abrange as necessidades sociais das famílias.

Na maioria dos países da OECD (Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento), a tendência é dar a todas as crianças, pelo menos, dois anos de ensino gratuito, antes da escolaridade obrigatória. Os governos estão tentando desta forma melhorar a formação da equipe e as condições de trabalho, assim como desenvolver programas educacionais adequados para estas crianças pequenas (OECD, 2001).

A neurociência pode não fornecer soluções para os desafios e cuidados enfrentados na primeira infância, mas os resultados dos Neurocientistas podem fornecer uma compreensão útil para fazer uma decisão informada neste campo.

As Crianças muito pequenas podem desenvolver sofisticados conceitos para a compreensão dos fenômenos ao redor delas - Eles são chamados de "Aprendizes ativos" (Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos da América, 1999).

Inclusive ao nascimento a criança não é uma pessoa sem cultura ou compreensão.

As Crianças desenvolver teorias sobre o mundo em que vivem a uma idade muito precoce e revisam essas teorias à luz de suas experiências pessoais. O domínio da aprendizagem precoce inclui Lingüística, Psicologia, Biologia e Física; como aos seres humanos, animais, plantas e objetos trabalho.

A educação cedo precisa levar em conta a diferença entre a mente e o conceituação individual das crianças pequenas. Isto irá ajudar a identificar os modos preferenciais de aprendizagem, por exemplo: escolhendo o tipo de jogo adaptada às circunstâncias.

Os Bebês têm competência para o cálculo. As pesquisas sobre o desenvolvimento mostram que crianças com menos dum ano, nos primeiros meses de vida já estão atentos ao número dos objetos em seu ambiente (McCrink e Wynn, 2004). Há também evidências de que bebês podem operar com números (Dehaene, 1997). Eles desenvolvem habilidades matemáticas através da sua interação com seu ambiente e através de jogos de construção além do significado original dos números.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 43

terça-feira, 17 de março de 2009

A Plasticidade Cerebral e Os Períodos Sensíveis

Español
English
A Plasticidade Cerebral e Os Períodos Sensíveis

Os neurocientistas já sabem há algum tempo que o cérebro muda significativamente ao longo da vida, em resposta às experiências aprendidas. Esta flexibilidade do cérebro em resposta às exigências ambientais é chamada plasticidade cerebral.

O cérebro é fisicamente alterado através do reforço, enfraquecimento e eliminação das conexões neurais existentes, e o crescimento de outras novas. O grau de modificação depende do tipo de aprendizagem que seja feito, enquanto mais tempo tome a aprendizagem se produz maiores e mais profundas alterações.

A capacidade do cérebro para permanecer flexível, alerta, e de responder aos problemas consertá-los, é porque no decorrer da vida está preservada a capacidade da plasticidade cerebral. Antigamente pensava-se que só as crianças possuam essa capacidade de plasticidade cerebral. Isto é devido ao extraordinário crescimento de novas sinapses em paralelo com a aquisição de novas competências neste período.

No entanto, os dados descobertos nas últimas duas décadas têm confirmado que a plasticidade cerebral se mantém ao longo da vida. E porque a plasticidade baseia-se na aprendizagem, nós podemos aprender em qualquer fase da vida; contudo a forma como fazemos o aprendizado segue caminhos diferentes que varia com a idade (Koizumi, 2003; OECD, 2002).

A Plasticidade podem ser classificados em dois tipos: Experiência-expectante e Experiência-dependente.

A plasticidade Experiência-expectante descreve a tendência genética para as mudanças estruturais do cérebro no início da vida.

A plasticidade Experiência-dependente se ocupa da alteração estrutural do cérebro que ocorre como resultado da exposição durante a existência a complexos ambientes.

Muitos pesquisadores acreditam que a plasticidade experiência-expectante é uma característica da evolução das espécies: Em condições naturais, um cérebro saudável, se caracteriza por permitir-nos aprender continuamente até a velhice.

Paralelamente à plasticidade do cérebro, a aprendizagem também pode ser descrito como uma experiência-expectante e uma experiência-dependente.

O Aprendizado experiência-expectante ocorre quando o cérebro se encontra com experiências realmente relevantes, idealmente no melhor tempo, chamado "Período Sensível". Os períodos sensíveis são os momentos em que um determinado evento biológico freqüente ocorre da melhor forma.

Os cientistas têm documentado períodos sensíveis para determinados tipos de estímulos sensoriais, tais como a visão e a fala; e para certas experiências emocionais e cognitivas (como a exposição à linguagem).

Contudo, Há muitas habilidades mentais, como a aquisição vocabulário e a capacidade de ver cores, que aparentemente não passam por esses períodos sensíveis. Essas habilidades podem ser consideradas como uma aprendizagem experiência-dependente que ocorre ao longo da vida.

Os diferentes tipos de plasticidade desempenham um papel que varia em diferentes fases da vida. Então nas seguintes publicações pela internet neste blog nós consideraremos Três Fases da Vida, as chamaremos: Primeira Infância, Adolescência e Idade Adulta (Inclui os Idosos), e descrevemos as diversas características do processo de aprendizagem em todas as fases da existência.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 42

segunda-feira, 16 de março de 2009

A Plasticidade Cerebral

Español
English
A Plasticidade Cerebral

O cérebro é capaz de aprender por sua flexibilidade. Aquela capacidade muda em resposta a estímulos do ambiente. Esta flexibilidade está baseada em as propriedades intrínsecas do cérebro, sua plasticidade.

Esse mecanismo funciona de formas diferentes ao nível das conexões sinápticas. Algumas sinapses podem ser geradas (sinaptogênese) outras eliminadas (podadas), sua eficácia pode ser moldada, Com base nas informações processadas e integradas pelo cérebro.

As "estradas" deixadas pelo aprendizado e memorização são frutos dessas mudanças.

Plasticidade é, portanto, uma condição necessária para a aprendizagem e uma propriedade intrínseca do cérebro ao longo da vida toda.

A Plasticidade cerebral e suas implicações é uma característica importante do cérebro. Educadores, políticas de mercado e todos os estudantes devem ter uma compreensão do porque é possível aprender ao longo da vida. De fato, a plasticidade cerebral, constitui um forte argumento neurocientifico sobre a aprendizagem durante "toda a existência humana"

Poderá a escola ser um bom lugar para começar a ensinar como e por que eles (os estudantes) são capazes de aprender?.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 30

domingo, 15 de março de 2009

A Memória e o Aprendizado

Español
English
A Memória e o Aprendizado

Durante o processo de aprendizagem, vestígios (dos circuitos neuronais) são deixados, mediante a integração das informações recebidas. Isto é como a memória é ativada.

A memória é um processo cognitivo, onde é possível que a experiência passada seja lembrada; para a aquisição de novas informações (desenvolvimento de um novo circuito) geralmente é necessária se lembrar a informação prévia (reativação da rota já estabelecida).

Quando o caminho é mais vezes reativado, mais será "marcado" pela memória. Em outras palavras, Esta rota vai tornar-se menos vulnerável ao esquecimento.

A memória é construída pela aprendizagem, e os benefícios da aprendizagem persistem através dela. Estes dois processos têm profundas inter-relações, assim a memória está sujeita aos mesmos fatores que influenciam a aprendizagem.

Esta é a razão pela qual a memorização de um evento ou uma informação pode ser melhorada através de uma emoção forte, especial contexto, alta motivação ou aumento da atenção.

Aprender uma lição muitas vezes significa ser capaz de recitar-la de memória, o treinamento y os testes de avaliação estão geralmente baseadas na recuperação, e por conseguinte, a memorização de informações; isto muitas vezes prejudicando as competências originais e mesmo da compreensão do conteúdo da matéria.

É este o papel atribuído habilidades de memória justificado?. Esta é uma questão importante no domínio da educação, e está começando a atrair a atenção dos neurocientistas.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 29

sexta-feira, 13 de março de 2009

A Inteligência

Español
A Inteligência

O conceito de inteligência está sempre sujeito à disputa. Consegue um conceito único determinar todas as faculdades intelectuais dum indivíduo? Podem essas faculdades ser separadas e medidas? E, em particular; O que faz que estas probas mostrem e / ou prevêem a função cerebral e o comportamento social da pessoa?

A noção de inteligência evoca a conceito de competência, assim são consideradas habilidades verbais, espaciais e habilidades para resolver problemas ou a altamente desenvolvida capacidade para lidar com conceitos complexos.

Contudo, apesar de todos esses aspectos se descuida o conceito de "Potencial". Ainda mais, pesquisas Neurobiológicas sobre a aprendizagem, e as funções cognitivas mostram claramente que estes processos estão em constante evolução, e são dependentes de uma série de fatores variados particularmente os meio-ambientais e emocionais.

Isto significa que um ambiente estimulante poderia proporcionar a cada indivíduo a oportunidade de crescer e desenvolver suas habilidades.

Deste este ponto de vista, as inúmeras tentativas para quantificar inteligência utilizando testes (tais como a medida de Coeficiente de Inteligência (IQ) ou outros) são considerados demasiado estáticos e são indicados como padronizados e culturalmente tendenciosos (alguns até ideologicamente tendenciosos).

Com base em pressupostos a priori, os testes de inteligência são restritivos e por isso problemáticos. Com base no "cálculo da inteligência" ou a questionável atribuição de diferentes níveis de inteligência, que deve ser concluído na prática? Ou também que pode se pensar sobre as decisões de orientação profissional tomada com base em estes testes inteligência?

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 27

As Emoções e o Aprendizado

Español
English
As Emoções e o Aprendizado

Por longo tempo, O componente emocional tem sido descuidado na educação institucionalizada. Contribuições recentes dos neuro-cientistas estão ajudando a resolver essa deficiência, revelando a dimensão emocional do aprendizado.

A diferença da "afeição" (a qual tem uma interpretação consciente), as emoções surgem a partir de processos cerebrais automáticos e estas são necessárias para a adaptação e regulação do comportamento humano.

As emoções são complexas reações que habitualmente são descritas em termos de três componentes: um determinado estado mental, mudanças psicológicas e impulso para o feito.

Por isso, ao confrontar uma situação percebida como perigosa, as emoções que se geram pode simultaneamente envolver a ativação do circuito responsável por medo, as reações físicas típicas do medo (por exemplo: aceleração de pulso, palidez e sudorese) e a reação de resposta (confronto ou fuga).

Cada emoção responde a diferentes sistemas funcionais, e seu próprio circuito cerebral que envolve estruturas que nós chamamos o “Sistema Límbico” (também conhecido como "o site das emoções"), assim como estruturas corticais, principalmente o córtex pré-frontal que desempenha um papel fundamental na regulação emoções.

Ao propósito, a córtex pré-frontal amadurece particularmente tarde em seres humanos, concluindo seu desenvolvimento na terceira década de vida.

Isto significa que o amadurecimento do cérebro adolescente dura normalmente mais do que era suposto, o que contribui para explicar certas características do comportamento: o pleno desenvolvimento do córtex pré-frontal e; portanto, a regulação das emoções e a compensação para os excessos do sistema límbico ocorrem relativamente tarde no desenvolvimento individual.

As contínuas mudanças tornam impossível separar os componentes psicológicos, emocionais e cognitivas dum comportamento particular.

A força desta inter-conectividade explica o impacto substancial das emoções na aprendizagem. Se existe uma emoção positiva com a aprendizagem isto facilita o sucesso da mesma, enquanto, se há uma percepção negativa, isto pode resultar no fracasso do aprendizado.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 25

terça-feira, 10 de março de 2009

Clarificando Os Neuromitos

Español
English
Clarificando Os "Neuromitos"

Desde há alguns anos, têm aumentado o número de idéias equívocas sobre o cérebro, os "Neuromitos". Estes são importantes para educação tanto como, têm-se desenvolvido em torno aos neuromitos novas idéias, ou abordagens sobre a forma como nós aprendemos.

Estes equívocos muitas vezes têm a sua origem em alguns elementos com aparência científica, o que os torna identificáveis e são difíceis de refutar. Assim, eles são incompletas extrapolações além da evidência científica, ou são idéias completamente falsas; esses mitos precisam ser removidos com a intenção de evitar uma colisão da educação contra uma série de impasses sem saída.

Cada "mito" ou conjunto de mitos são discutidos em termos de como eles surgiram no discurso popular, e porque eles não têm subsistência à luz das provas neurociêncitificas.

Eles estão agrupados da seguinte forma:
  • "Você não deve perder tempo, todas as coisas importantes sobre o cérebro se decidem até a idade de três anos"
  • "Existem períodos críticos quando determinadas habilidades devem ser ensinadas e aprendidas".
  • "Mas eu li em algum lugar, de qualquer jeito nós só usamos o 10% do cérebro".
  • "Eu uso o cérebro esquerdo, ela é uma pessoa que usa o cérebro direito".
  • "Confrontá-lo, Homens e meninos têm cérebros diferentes que mulheres e meninas".
  • "O cérebro das crianças pode lidar só com o aprendizado duma linguagem por vez".
  • "Melhore Sua Memória!".
  • "Aprenda enquanto está dormido".
"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 16

O Cálculo e o Cérebro

Español
O Cálculo e o Cérebro

A capacidade de calcular e de alfabetização se cria no cérebro através de estabelecimento duma sinergia entre a biologia e a experiência. Assim como certas estruturas cerebrais foram concebidas através da evolução para a linguagem, existem estruturas semelhantes para a capacidade de cálculo.

Como também com a linguagem, as estruturas geneticamente definidas sozinhas não suportam o cálculo; assim, para um adequado tratamento numérico é necessário coordenar com outros circuitos neurais adicionais não especificamente concebidas para esta tarefa, que foram corretamente formados através da experiência.

Portanto, o papel importantíssimo da educação - Seja nas escolas, casas, ou jogos - daí o papel importante da neurociência na assistência orientada a este desafio educativo.

Embora a investigação sobre o cálculo neurociência ainda está em seus primórdios já fez progressos significativos durante a última década. Isto mostra que, mesmo simples operações numéricas estão localizadas em diferentes partes do cérebro e exige coordenação de várias estruturas.

O simples representação numérica ativa uma complexa rede de circuitos que reúnem as sensações de magnitude visual e representação verbal.

O cálculo também exige uma complexa rede de trabalho, Isso varia de acordo com a operação: A subtração é criticamente dependente do circuito parietal inferior, enquanto que a adição e multiplicação ainda capturam outras áreas cerebrais.

O entendimento do caminho seguido pela matemática a partir da perspectiva do cérebro pode ajudar no desenho de estratégias pedagógicas.

Diferentes métodos de ensino conduzam à criação de redes neurais de eficácia variável. Exercícios de aprendizagem, por exemplo, desenvolve vias neurais que são menos eficazes do que as desenvolvidas através das estratégias de aprendizagem.

O apoio da neurociência é crescente no ensino estratégias de educação; envolve a aprendizagem e enriquecimento do detalhe mais que identificação de respostas certas ou erradas. Isto é largamente consistente com uma avaliação formativa.

Através do acompanhamento da estrutura neurais da discalculia - O equivalente numérico da dislexia - que ainda está sobre investigação, se descobre as características biológicas relacionadas com as deficiências específicas matemáticas, isto sugere que o processo matemático é mais do que uma mera construção cultural: Isto exige o pleno funcionamento do cérebro e da integridade de suas estruturas.

Portanto, é comum para os defeitos nos circuitos neurais subjacentes na discalculia possam nos indicar a direção para uma adequada intervenção da "Plasticidade neuronal" - Flexibilidade - que se ocupam dos circuitos que são responsáveis pelo cálculo.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 16

Linguagem, Alfabetização e o Cérebro


Español
Linguagem, Alfabetização e o Cérebro

O cérebro está biologicamente preparado para adquirir diretamente a língua; o processo da aquisição da língua necessita de ser catalisada pela experiência.

Existe uma relação inversa entre a idade e a eficácia para a aprendizagem de muitos aspectos da linguagem - em geral, enquanto o mais jovem está exposto à língua, o mais bem sucedido e o aprendizado - e neurociência já começou a identificar o modo como o cérebro das crianças processa o idioma (de uma maneira diferente se as compara com cérebro dos adultos).

Este entendimento é relevante para a concepção das políticas educacionais referentes ao ensino de línguas estrangeiras, que muitas vezes não começa até a adolescência.

Adolescentes e adultos, naturalmente, aprendem novas línguas (outros idiomas além do materno), mas este apresenta maiores dificuldades.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 15

segunda-feira, 9 de março de 2009

A Importância do Meio Ambiente

Español

English

A Importância do Meio Ambiente

As conclusões dos investigadores do cérebro, identificado à educação e o cuidado como crucial para elevar o processo de aprendizagem estão começando a fornecer informações para adequados ambientes de aprendizagem.

Muitos dos fatores ambientais que levam a um melhor funcionamento do cérebro são coisas de todos os dias:

  • A qualidade do ambiente social e as suas interações.

  • Nutrição.

  • Exercício.

  • Dormir.
Eles parecem tão óbvios que eles são facilmente esquecidos no seu impacto na educação.

Pelo treinamento adequado de nossas mentes e os nossos corpos, é possível aproveitar o potencial do cérebro a plasticidade cerebral e facilitar o processo de aprendizagem.

Isso é chamado de abordagem holística, que reconhece a estreita interdependência do físico, mental e de uma estreita interação entre o emocional e o cognitivo.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 14

Como o Cérebro Aprende ao Longo da Vida

Español
Como o Cérebro Aprende ao Longo da Vida

Os Neurocientistas têm firmemente estabelecido que o cérebro tem uma grande e bem desenvolvida capacidade para mudar em resposta às exigências ambientais, este processo é chamado de Plasticidade Cerebral.

Esta plasticidade envolve a criação e fortalecimento de conexões neurais, assim como algum enfraquecimento e eliminação de outras.

O grau de modificação depende do tipo de aprendizagem que está a decorrer; ao longo do tempo, O Aprendizado leva uma modificação profunda dos circuitos neurais.

Esta mudança geralmente também depende da idade da aprendizagem, as crianças apresentam um notável crescimento de novas sinapses. Mas a mensagem mais importante é que o cérebro permanece plástico ao longo da vida.

"Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science", 2007, page 13