English
"Understanding the Brain", The Birth of a Learning Science, 2007, page 110
O que é um "Neuromito"?
A ciência avança através da tentativa e o erro. As teorias são construídas com base na observação de fenômenos e outros testes vêm a confirmar ou modificar ou refutar dita hipótese: alguma outra teoria complementa ou contradisse a anterior, é então já criada dita teoria o processo continua.
Este avanço da ciência acidentado é inevitável, mas tem seus inconvenientes. Uma delas é que as hipóteses que têm sido anulados. Sim embargo, estes deixam vestígios, e se estes se apoderaram da imaginação do público geral, e estes "mitos" se enraízam. Essas crenças podem ter sido descartadas pela ciência, mas revelar-se teimosamente persistente e são transmitidas através de vários meios de comunicação na mente do público.
A neurociência é inevitavelmente afetada por este fenômeno. Algumas expressões no idioma Inglês confirmá-lo: por exemplo, "O sentido do número", resulta da investigação dum anatomista e fisiologista alemão, Franz Joseph Gall (1758-1828). Ao examinar as cabeças dos criminosos vivos condenados e dissecar o cérebro dos malandros falecidos, estabeleceu a teoria da “Frenologia” de Gall: de acordo com ela uma habilidade particular produziria uma excrescência no cérebro que empurrava os ossos e alterava a forma do crânio. Gall se gabava do que ao sentir a cabeça, ele pudesse identificar ao criminoso e ao homem honesto; assim como uma pessoa boa para a matemática ou para a literatura.
A Frenologia tem sido superada, e caiu no desacredito. Sim dúvida, determinadas áreas do cérebro são mais especializadas do que outras para certas funções. Mas, ao contrário das regiões que Gall pensava que ele tinha identificado, estas são questões de especialidades funcionais (como a formação de imagem, produção de texto, sensibilidade tátil, etc.) e não de características como a bondade moral combatividade, etc.
A própria ciência não é a única responsável pelo surgimento de tais mitos. É muitas vezes difícil de compreender todas as sutilezas das conclusões de um estudo, ainda mais seus detalhes metodológicos e protocolos. No entanto, a natureza humana é muitas vezes não contenta com isso - mesmo se deleita – com rápidas, simples e inequívocas explicações. Isso inevitavelmente leva a interpretações defeituosas, extrapolações questionáveis, e, mais geralmente, a gênese de idéias falsas.
Nas próximas entregas, Nós vamos examina um por um os principais mitos pertencentes à neurociência, com particular atenção para aqueles mais relevantes nos métodos de aprendizagem. Para cada mito, se faz um olhar histórico, que irá explicar como a idéia pegou e, em seguida, o estado atual da investigação científica sobre o assunto será revisto. Ironicamente, alguns mitos têm sido benéficos para a educação na medida em que prestam "uma justificativa" para a variedade. Mas, principalmente o que eles trazem são conseqüências lamentáveis e devem ser dissipadas.
Este avanço da ciência acidentado é inevitável, mas tem seus inconvenientes. Uma delas é que as hipóteses que têm sido anulados. Sim embargo, estes deixam vestígios, e se estes se apoderaram da imaginação do público geral, e estes "mitos" se enraízam. Essas crenças podem ter sido descartadas pela ciência, mas revelar-se teimosamente persistente e são transmitidas através de vários meios de comunicação na mente do público.
A neurociência é inevitavelmente afetada por este fenômeno. Algumas expressões no idioma Inglês confirmá-lo: por exemplo, "O sentido do número", resulta da investigação dum anatomista e fisiologista alemão, Franz Joseph Gall (1758-1828). Ao examinar as cabeças dos criminosos vivos condenados e dissecar o cérebro dos malandros falecidos, estabeleceu a teoria da “Frenologia” de Gall: de acordo com ela uma habilidade particular produziria uma excrescência no cérebro que empurrava os ossos e alterava a forma do crânio. Gall se gabava do que ao sentir a cabeça, ele pudesse identificar ao criminoso e ao homem honesto; assim como uma pessoa boa para a matemática ou para a literatura.
A Frenologia tem sido superada, e caiu no desacredito. Sim dúvida, determinadas áreas do cérebro são mais especializadas do que outras para certas funções. Mas, ao contrário das regiões que Gall pensava que ele tinha identificado, estas são questões de especialidades funcionais (como a formação de imagem, produção de texto, sensibilidade tátil, etc.) e não de características como a bondade moral combatividade, etc.
A própria ciência não é a única responsável pelo surgimento de tais mitos. É muitas vezes difícil de compreender todas as sutilezas das conclusões de um estudo, ainda mais seus detalhes metodológicos e protocolos. No entanto, a natureza humana é muitas vezes não contenta com isso - mesmo se deleita – com rápidas, simples e inequívocas explicações. Isso inevitavelmente leva a interpretações defeituosas, extrapolações questionáveis, e, mais geralmente, a gênese de idéias falsas.
Nas próximas entregas, Nós vamos examina um por um os principais mitos pertencentes à neurociência, com particular atenção para aqueles mais relevantes nos métodos de aprendizagem. Para cada mito, se faz um olhar histórico, que irá explicar como a idéia pegou e, em seguida, o estado atual da investigação científica sobre o assunto será revisto. Ironicamente, alguns mitos têm sido benéficos para a educação na medida em que prestam "uma justificativa" para a variedade. Mas, principalmente o que eles trazem são conseqüências lamentáveis e devem ser dissipadas.
"Understanding the Brain", The Birth of a Learning Science, 2007, page 110
Ler Clarificando os "Neuromitos" neste blog a jeito de introdução.
Mitos advindos das neurociências? Ah, gostaria de acompanhar...
ResponderExcluirUm abraço.
Obrigado pela força
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