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"THE EVOLVING BRAIN", The known and Unknown, R. Grant Steen, 2007, pages 135 - 136
Podemos Melhorar Nossa Capacidade de Aprender? (3)
É Melhor Entender O Material Novo do que Simplesmente Memorizá-lo De Cor.
É Melhor Entender O Material Novo do que Simplesmente Memorizá-lo De Cor.
A informação da memória de curto prazo é consolidada na memória de longo prazo pelos ensaios. O ensaio pode assumir a forma de leitura das notas de aula (tente ler-las em voz alta) ou pode assumir a forma de descrever os conceitos importantes em novas palavras. A palestra tradicional de uma hora de duração pode, efetivamente, encher a memória de trabalho de modo que se nenhum esforço é feito para consolidar o material novo para a memória de longo prazo, pode rapidamente todos os dados ser esquecidos. É muito mais difícil segurar o material na memória de curto prazo, de modo que o material não é movido para a memória de longo prazo é mais provável seja perdido.
Um bom professor pode ajudar a seus alunos, deixando as divagações inúteis, tais digressões (talvez interessantes), mas que também enchem a memória de curto prazo com fatos alheios. A perda da informação parece realmente ocorrer quando os novos dados interferem com os dados que já estão na memória de trabalho.
É melhor entender o material novo do que simplesmente memorizá-lo de cor. Se o novo material é bem compreendido, então alguns detalhes esquecidos podem ser derivados a partir do contexto do que se tenta lembrar. Em contrapartida, se o material aprendido de cor é esquecido, aquele foi embora.
O cérebro se esforça para fazer conexões e dar sentido à nova informação. É por isso que pode ser útil ajustar os novos conceitos dentro do contexto dos conceitos previamente bem aprendidos. Se você já tem conhecimentos relacionados, registrando o material novo dentro da memória vai reforçar as lembranças antigas e ajudar a consolidar o novo material. Metaforicamente isso representaria como encher argamassa em uma linha de tijolos já existente, em vez de estabelecer uma linha totalmente nova de tijolos.
Um professor experto também vai ajudar os alunos, apontando algumas das associações interessantes. Isso pode ser feito através de perguntas ou apresentando material diferente de forma que se realizem ligações com conceitos revisados previamente. Um novo estudante de biologia, por exemplo, provavelmente irá passar algum tempo para definir as propriedades de um organismo vivo. Isso pode ser um exercício bastante monótono, a menos que o professor lhe faça algumas perguntas para tornar o material mais relevante. Uma maneira de tornar as propriedades de um organismo vivo, mais interessante é pedir aos alunos para verificar os vírus são corpos vivos. Será que um vírus satisfaça as propriedades dum organismo vivo ou existem características que todos nós concordaríamos definir a vida que faltam num vírus?
Um bom professor pode ajudar a seus alunos, deixando as divagações inúteis, tais digressões (talvez interessantes), mas que também enchem a memória de curto prazo com fatos alheios. A perda da informação parece realmente ocorrer quando os novos dados interferem com os dados que já estão na memória de trabalho.
É melhor entender o material novo do que simplesmente memorizá-lo de cor. Se o novo material é bem compreendido, então alguns detalhes esquecidos podem ser derivados a partir do contexto do que se tenta lembrar. Em contrapartida, se o material aprendido de cor é esquecido, aquele foi embora.
O cérebro se esforça para fazer conexões e dar sentido à nova informação. É por isso que pode ser útil ajustar os novos conceitos dentro do contexto dos conceitos previamente bem aprendidos. Se você já tem conhecimentos relacionados, registrando o material novo dentro da memória vai reforçar as lembranças antigas e ajudar a consolidar o novo material. Metaforicamente isso representaria como encher argamassa em uma linha de tijolos já existente, em vez de estabelecer uma linha totalmente nova de tijolos.
Um professor experto também vai ajudar os alunos, apontando algumas das associações interessantes. Isso pode ser feito através de perguntas ou apresentando material diferente de forma que se realizem ligações com conceitos revisados previamente. Um novo estudante de biologia, por exemplo, provavelmente irá passar algum tempo para definir as propriedades de um organismo vivo. Isso pode ser um exercício bastante monótono, a menos que o professor lhe faça algumas perguntas para tornar o material mais relevante. Uma maneira de tornar as propriedades de um organismo vivo, mais interessante é pedir aos alunos para verificar os vírus são corpos vivos. Será que um vírus satisfaça as propriedades dum organismo vivo ou existem características que todos nós concordaríamos definir a vida que faltam num vírus?
"THE EVOLVING BRAIN", The known and Unknown, R. Grant Steen, 2007, pages 135 - 136
Nota: (Comentário Pessoal)
Gostaria comentar 3 idéias que se relacionam com as ultimas 3 entregas:
· Novidade dos conceitos
· Inteligência
· Inteligências múltiples
Novidade dos conceitos:
Os conceitos oferecidos nas 3 últimas entregas não são novos. Lembro-me ainda quando estava estudando pré-graduação na Universidade (UNMSM nos inícios da década dos 80) se tinha a idéia que cada pessoa aprende em forma diferente.
Tenho a certeza que si há um professor de mais de 70 anos lendo nestas linhas, pode dar fé, que já durante seus primeiros anos de formação acadêmica lhe ensinavam técnicas diversas para apresentar informação nova. Tal vez o que há trocado nos últimos 10 anos é a demanda pelas imagens dos estudantes, Eles chateiam-se muito mais rápido frente aos textos escritos y parecem quase dependentes das imagens.
Acho que estas entregas servem para confirmar boas práticas ou corregir as defeituosas entre as diferentes pessoas que se dedicam a educação.
Inteligência:
Este conceito tem sete significados no dicionário Priberam na Web (e têm 5 acepções no Dicionário do Aurélio), a primeira acepção é definida como: "Conjunto de todas as faculdades intelectuais (memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstração e concepção)".
Pessoalmente, me recuso a classificar à pessoa de rápido ou lento aprendizado acadêmico como mais ou menos inteligente. Por isso eu não admito usar essa palavra (Inteligência) quando trato da capacidade dos alunos para incorporar novas informações.
Inteligências Múltiples:
A idéia de divisão da Inteligência tem sido revisada na cultura ocidental em forma teórica de diversas formas nos últimos 40 anos. A mais difundida é a existência de “Inteligências Múltiples” (apresentada pelo professor da Universidade de Harvard, Howard Gardner, cuja origem se remonta aos anos 1980), esta teoria estava de moda na última década em alguns círculos acadêmicos em Lima Perú. Esta divisão relaciona-se com o conceito que nossos cérebros são únicos y diferentes; por isso, sua divisão em grandes grupos converte-se quase numa necessidade; em especial para a pessoa que apresenta informação nova.
Dito exercício de classificação é muito útil para os professores, por que lhes oferece um instrumento que simplifica as análises dos diversos estilos de aprendizado nos diferentes estudantes. Por tanto, esta divisão é de grande ajuda no momento da planificação das aulas, apresentações ou palestras.
Se nos encontramos frente a um grupo pequeno de estudantes e conhecemos dita turma poderemos dar ênfases ao estilo mais freqüente de aprendizado, se acaso estamos frente a um grupo grande e não lhes conhecemos buscaremos usar uma variedade ampla nas aulas ou palestras e tentaremos analisar a resposta do público.
Reiterando o conceito que ensinar é uma arte, e como toda obra artística tem técnicas e escolas, por tanto esta forma de classificar as inteligências é em minha opinião uma técnica que facilita-nos a entrega de informação nova; sim embargo, não sempre resulta é o esperado, nesse caso teremos que analisar y/ou modificar nosso enfoque.
Gostaria comentar 3 idéias que se relacionam com as ultimas 3 entregas:
· Novidade dos conceitos
· Inteligência
· Inteligências múltiples
Novidade dos conceitos:
Os conceitos oferecidos nas 3 últimas entregas não são novos. Lembro-me ainda quando estava estudando pré-graduação na Universidade (UNMSM nos inícios da década dos 80) se tinha a idéia que cada pessoa aprende em forma diferente.
Tenho a certeza que si há um professor de mais de 70 anos lendo nestas linhas, pode dar fé, que já durante seus primeiros anos de formação acadêmica lhe ensinavam técnicas diversas para apresentar informação nova. Tal vez o que há trocado nos últimos 10 anos é a demanda pelas imagens dos estudantes, Eles chateiam-se muito mais rápido frente aos textos escritos y parecem quase dependentes das imagens.
Acho que estas entregas servem para confirmar boas práticas ou corregir as defeituosas entre as diferentes pessoas que se dedicam a educação.
Inteligência:
Este conceito tem sete significados no dicionário Priberam na Web (e têm 5 acepções no Dicionário do Aurélio), a primeira acepção é definida como: "Conjunto de todas as faculdades intelectuais (memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstração e concepção)".
Pessoalmente, me recuso a classificar à pessoa de rápido ou lento aprendizado acadêmico como mais ou menos inteligente. Por isso eu não admito usar essa palavra (Inteligência) quando trato da capacidade dos alunos para incorporar novas informações.
Inteligências Múltiples:
A idéia de divisão da Inteligência tem sido revisada na cultura ocidental em forma teórica de diversas formas nos últimos 40 anos. A mais difundida é a existência de “Inteligências Múltiples” (apresentada pelo professor da Universidade de Harvard, Howard Gardner, cuja origem se remonta aos anos 1980), esta teoria estava de moda na última década em alguns círculos acadêmicos em Lima Perú. Esta divisão relaciona-se com o conceito que nossos cérebros são únicos y diferentes; por isso, sua divisão em grandes grupos converte-se quase numa necessidade; em especial para a pessoa que apresenta informação nova.
Dito exercício de classificação é muito útil para os professores, por que lhes oferece um instrumento que simplifica as análises dos diversos estilos de aprendizado nos diferentes estudantes. Por tanto, esta divisão é de grande ajuda no momento da planificação das aulas, apresentações ou palestras.
Se nos encontramos frente a um grupo pequeno de estudantes e conhecemos dita turma poderemos dar ênfases ao estilo mais freqüente de aprendizado, se acaso estamos frente a um grupo grande e não lhes conhecemos buscaremos usar uma variedade ampla nas aulas ou palestras e tentaremos analisar a resposta do público.
Reiterando o conceito que ensinar é uma arte, e como toda obra artística tem técnicas e escolas, por tanto esta forma de classificar as inteligências é em minha opinião uma técnica que facilita-nos a entrega de informação nova; sim embargo, não sempre resulta é o esperado, nesse caso teremos que analisar y/ou modificar nosso enfoque.
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