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"http://www.talkingpage.org/artic011.html", Tradução: Pedro Lourenço Gomes
Conclusão: Aprendizagem de Base Cerebral
Departamento de Educação do Condado de Sonoma, Califórnia, USA
Tradução: Pedro Lourenço Gomes
Departamento de Educação do Condado de Sonoma, Califórnia, USA
Tradução: Pedro Lourenço Gomes
O "aluno de base cerebral" reduz a marcha sob ameaças, aprende com acontecimentos periféricos, tem um cérebro singular, aprende através de processos conscientes e inconscientes, tem diversos tipos de memória, e aprende melhor quando o conteúdo se encaixa na experiência. É essa pessoa que está em nossas salas de aula.
Se isso for verdade, o que é a aprendizagem? Nós chegamos à noção de que a aprendizagem é uma expansão do conhecimento natural. Desejamos deixar claro que estamos sempre expandindo o que sabemos. O conhecimento natural é aquilo que utilizamos para dar sentido às nossas vidas. É o que conhecemos profunda e significativamente. A aprendizagem enquanto expansão do conhecimento natural não significa apenas informações que memorizamos; significa algo que podemos utilizar.
Então perguntamos: "O que está envolvido?" Procuramos o significado porque vimos que o significado é o tema crucial da aprendizagem. Há três elementos: o conhecimento de superfície consiste de informações e procedimentos. A isso tem se limitado a educação. Se bastante disso for levado ao aluno, ele de algum modo vai processá-lo e retê-lo. O significado profundo inclui os impulsos, propósitos, valores, e crenças de quem aprende - a maneira como padroniza e vê o mundo. Quando esse "significado profundo" se conecta com o "conhecimento de superfície" temos o que chamamos de significado sentido, que é a experiência do "Ah!", que definimos como aprendizagem.
A verdadeira aprendizagem, como é encarada do ponto de vista do cérebro operante, é ver os hemisférios em sincronia. As ondas cerebrais se sincronizam naquele momento do "Ah!": o que sinto, o que penso, a minha hipótese - tudo se conecta às informações e eu digo "Ah, entendi."
É isso que está envolvido na expansão do conhecimento natural. Está bem que a criança memorize certas coisas, mas até que elas se conectem com seu significado e sua predisposição, a verdadeira guinada para a aprendizagem não ocorre. A criança pode estudar todo tipo de coisas sobre ciência, mas até que essas coisas façam sentido elas são apenas coisas memorizadas, e você não pode generalizar a partir delas para alcançar outras experiências.
Então observamos o que deveria acontecer no ambiente da aprendizagem, na sala de aula, para que a expansão do conhecimento natural ocorresse. Como você maximiza as condições de aprendizagem? Identificamos três fatores: imersão em experiências complexas, baixa ameaça/alto desafio, e processamento ativo.
A imersão orquestrada em experiências complexas significa que eu, enquanto professor, me sento antes e planejo a aula. Tenho que pensar nela antes e reunir os materiais a fim de criar o tipo de ambiente de conhecimento natural que permite que meus alunos façam o maior número possível de conexões e construam seus próprios significados. Também preparo as instruções antes, para que eu não interfira com o grupo. Uma vez que eu faço isso, a lição toma conta de si mesma e parece natural. Por que isso é "complexo"? Complexo significa que elas passam por todo tipo de nível. Em termos de princípios cerebrais, as emoções dos alunos estão envolvidas quando se lembram de alguma coisa; estão padronizando a seu próprio modo; estão fazendo conexões múltiplas. Então "experiências complexas" significam que são interatuantes, que a aprendizagem é orientada para a atividade; eles estão procurando globalmente por significado e usando a biblioteca à procura de fontes. Esta é uma maneira diferente de ensinar.
A outra coisa necessária para que se utilize ao máximo o cérebro é o que chamamos de alerta relaxado. Há pouca ameaça envolvida na atividade. Você não avisa que vai haver uma prova. Você não tem que fazer uma lista que seja certa ou errada. Os resultados da atividade estão em aberto, e tudo que dela resultar tem valor. Mas apenas remover a ameaça não é o suficiente; você tem que lançar o desafio.
O processamento ativo é a metacognição - recostar-se e dizer: "O que aprendi, e como aprendi? Que outras conexões existem? De que outra maneira posso fazer isso?" Isso é muito importante para a consolidação da aprendizagem, para uma expansão relacionada a ela e para que se façam conexões adicionais. É isso que os defensores do pensamento crítico advogam. Vamos além, incluindo a reflexão e a análise de temas interpessoais.
Não há como fazer uma Instrução Baseada no Cérebro. Mas existem regras. A própria natureza da pedagogia voltada para a expansão do conhecimento natural significa que o aluno está no centro de qualquer ensino que faça genuínas conexões.
No futuro, todos nós - professores, pesquisadores, administradores, pais, e comunidades - teremos que modificar nossa visão da aprendizagem. Isso significa ir além de nossas experiências como alunos de uma escola e literalmente "inventar" ou orquestrar ambientes de aprendizagem que finalmente capitalizem a imensa capacidade de nossos cérebros para aprender.
Se isso for verdade, o que é a aprendizagem? Nós chegamos à noção de que a aprendizagem é uma expansão do conhecimento natural. Desejamos deixar claro que estamos sempre expandindo o que sabemos. O conhecimento natural é aquilo que utilizamos para dar sentido às nossas vidas. É o que conhecemos profunda e significativamente. A aprendizagem enquanto expansão do conhecimento natural não significa apenas informações que memorizamos; significa algo que podemos utilizar.
Então perguntamos: "O que está envolvido?" Procuramos o significado porque vimos que o significado é o tema crucial da aprendizagem. Há três elementos: o conhecimento de superfície consiste de informações e procedimentos. A isso tem se limitado a educação. Se bastante disso for levado ao aluno, ele de algum modo vai processá-lo e retê-lo. O significado profundo inclui os impulsos, propósitos, valores, e crenças de quem aprende - a maneira como padroniza e vê o mundo. Quando esse "significado profundo" se conecta com o "conhecimento de superfície" temos o que chamamos de significado sentido, que é a experiência do "Ah!", que definimos como aprendizagem.
A verdadeira aprendizagem, como é encarada do ponto de vista do cérebro operante, é ver os hemisférios em sincronia. As ondas cerebrais se sincronizam naquele momento do "Ah!": o que sinto, o que penso, a minha hipótese - tudo se conecta às informações e eu digo "Ah, entendi."
É isso que está envolvido na expansão do conhecimento natural. Está bem que a criança memorize certas coisas, mas até que elas se conectem com seu significado e sua predisposição, a verdadeira guinada para a aprendizagem não ocorre. A criança pode estudar todo tipo de coisas sobre ciência, mas até que essas coisas façam sentido elas são apenas coisas memorizadas, e você não pode generalizar a partir delas para alcançar outras experiências.
Então observamos o que deveria acontecer no ambiente da aprendizagem, na sala de aula, para que a expansão do conhecimento natural ocorresse. Como você maximiza as condições de aprendizagem? Identificamos três fatores: imersão em experiências complexas, baixa ameaça/alto desafio, e processamento ativo.
A imersão orquestrada em experiências complexas significa que eu, enquanto professor, me sento antes e planejo a aula. Tenho que pensar nela antes e reunir os materiais a fim de criar o tipo de ambiente de conhecimento natural que permite que meus alunos façam o maior número possível de conexões e construam seus próprios significados. Também preparo as instruções antes, para que eu não interfira com o grupo. Uma vez que eu faço isso, a lição toma conta de si mesma e parece natural. Por que isso é "complexo"? Complexo significa que elas passam por todo tipo de nível. Em termos de princípios cerebrais, as emoções dos alunos estão envolvidas quando se lembram de alguma coisa; estão padronizando a seu próprio modo; estão fazendo conexões múltiplas. Então "experiências complexas" significam que são interatuantes, que a aprendizagem é orientada para a atividade; eles estão procurando globalmente por significado e usando a biblioteca à procura de fontes. Esta é uma maneira diferente de ensinar.
A outra coisa necessária para que se utilize ao máximo o cérebro é o que chamamos de alerta relaxado. Há pouca ameaça envolvida na atividade. Você não avisa que vai haver uma prova. Você não tem que fazer uma lista que seja certa ou errada. Os resultados da atividade estão em aberto, e tudo que dela resultar tem valor. Mas apenas remover a ameaça não é o suficiente; você tem que lançar o desafio.
O processamento ativo é a metacognição - recostar-se e dizer: "O que aprendi, e como aprendi? Que outras conexões existem? De que outra maneira posso fazer isso?" Isso é muito importante para a consolidação da aprendizagem, para uma expansão relacionada a ela e para que se façam conexões adicionais. É isso que os defensores do pensamento crítico advogam. Vamos além, incluindo a reflexão e a análise de temas interpessoais.
Não há como fazer uma Instrução Baseada no Cérebro. Mas existem regras. A própria natureza da pedagogia voltada para a expansão do conhecimento natural significa que o aluno está no centro de qualquer ensino que faça genuínas conexões.
No futuro, todos nós - professores, pesquisadores, administradores, pais, e comunidades - teremos que modificar nossa visão da aprendizagem. Isso significa ir além de nossas experiências como alunos de uma escola e literalmente "inventar" ou orquestrar ambientes de aprendizagem que finalmente capitalizem a imensa capacidade de nossos cérebros para aprender.
"http://www.talkingpage.org/artic011.html", Tradução: Pedro Lourenço Gomes
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