terça-feira, 21 de abril de 2009

As Perturbações do Sono e a Aprendizagem

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As Perturbações do Sono e a Aprendizagem

As perturbações do sono das Crianças têm sido associadas com inúmeras desordens somáticas, doenças neurológicas e distúrbios emocionais e comportamentais, tais como hiperatividade, também como dificuldades escolares (Ferber e Kryger, 1995).

Os Distúrbios do sono são altamente prevalentes e persistentes, e estão entre as queixas mais comuns em toda a infância: estudos epidemiológicos têm demonstrado que aproximadamente um terço de todas as crianças sofrem de problemas do sono (Simonds e Párraga, 1984; Kahn e colaboradores, 1989; Blader e colaboradores, 1997; Rona, Gulliford e Chinn, 1998). Uma pesquisa realizada em pediatras clínicos sugeriu que as Perturbações do sono são entre as principais preocupações dos pais sendo a quinta (após de doenças, alimentação, problemas comportamentais e anormalidades físicas; Mindell e colaboradores, 1994).

Apesar de haver distúrbios do sono comuns em todas as idades (WIGGS e Lojas, 2001), existem também os padrões específicos de idade como com as mudanças que ocorrem durante a adolescência. Um questionário com base em pesquisa dos hábitos de sono 25 000 pessoas entre as idades 10 e 90 anos, mostra que as crianças geralmente vai para a dormir cedo, mas começam a dormir mais tarde progressivamente à medida que entra na adolescência, atingindo um máximo em torno do atraso idade de 20 anos, quando a curva começa a declinar (Abbott, 2005).

Geralmente, os indivíduos têm aumentado a sonolência diurna na puberdade, com ou sem alterações na duração total de sono, sugerindo que o biológico necessidade de sono não diminui durante a adolescência (Carskadon e colaboradores, 1980).

Alguns estudos sugerem timidamente que a privação do sono e problemas ao dormir estão associados com pior desempenho acadêmico: enquanto a pessoa durma menos seu desempenho nos estudos será menor (Wolfson e Carskadon, 1998).

Toda vez que muitas crianças sofrem de privação crônica do sono, há uma verdadeira preocupação com os efeitos potencialmente prejudiciais que esta tem para o desenvolvimento cerebral. Embora estudos experimentais privação do sono em crianças são raras por razões éticas, as realizadas têm investigado as conseqüências cognitivas da privação do sono.

"Understanding the Brain", The Birth of a Learning Science, 2007, page 74

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